IoT
(Internet das Coisas)

A Internet das Coisas (IoT) tem ganhado cada vez mais adeptos no mundo todo, e é bom estar preparado para as mudanças que ela está trazendo.

Uma pesquisa realizada pela consultoria de análise de dados GlobalData revelou que o mercado de Internet das Coisas deve movimentar 30 bilhões de dólares na América Latina até 2023, e o Brasil é um dos mercados mais promissores no segmento. 

As aplicações da tecnologia variam desde as casas inteligentes, que contam com dispositivos domésticos conectados pela rede, até a automação de veículos. Assim,  a IoT tem feito com que o mundo físico e digital se tornem um só. 

Na década de 90 a internet começou a ser utilizada em larga escala para outros fins, como o lazer e o entretenimento.  Hoje, a tecnologia evoluiu e está cada vez mais sofisticada, integrando-se a utensílios do dia a dia, como os eletrodomésticos, o que é conhecido como Internet das Coisas.

A internet das coisas é uma tradução do inglês Internet of Things, ou IoT, que descreve um cenário em que diversas coisas estão conectadas e se comunicam entre si. Essa inovação tem como objetivo conectar os itens que usamos no dia a dia à rede de internet, fazendo com que o mundo físico se aproxime do digital.

O conceito de internet das coisas surgiu em 1999, quando Kevin Ashton, do MIT, propôs o termo. Dez anos depois, ele escreveu o artigo “As coisas da internet das coisas”. 

Segundo Ashton, a falta de tempo das pessoas gera a necessidade de se conectar à internet de novas maneiras, o que permite a criação de dispositivos que executem tarefas que não precisaríamos fazer. 

Esses dispositivos conversam por diferentes protocolos dentro da mesma rede, acompanham nossas atividades e armazenam informação. A partir daí, eles nos auxiliam no dia a dia, ajudando a otimizar e reduzir o uso de recursos naturais e energéticos. 

Como funciona a Internet das Coisas?

Para utilizar a Internet das Coisas, são necessários três pontos:


Os dispositivos são aqueles que fazem parte do nosso dia a dia, como geladeiras, carros, lâmpadas, relógios, cafeteiras e televisão. É importante que eles sejam equipados com os itens certos para se comunicarem com os demais elementos. Esses itens podem ser chips, conexão com a internet, sensores e antenas.


A rede é o meio de comunicação e de conexão, que também já faz parte da rotina, pois são tecnologias como Wi-Fi, Bluetooth e dados móveis, como 3G, 4G e o 5G, que promete estimular ainda mais a inovação da Internet das Coisas devido a uma maior rapidez e conectividade


Para que todos os dados capturados dos dispositivos pela rede sejam processados, eles são enviados para um sistema que controla cada aspecto e faz novas conexões. Esse sistema pode ser em nuvem ou, no caso de empresas, M2M (Machine-to-Machine), que é uma comunicação máquina a máquina. 

Fonte: hostgator.com.br/blog/

Aplicações da Internet das Coisas

Ela pode ser utilizada, por exemplo, em geladeiras, para avisar quando algum item estiver em falta, ou em outros equipamentos, como micro-ondas, câmeras de segurança e máquinas de lavar.

No entanto, há uma grande variedade de aplicações da tecnologia que podem atender tanto às necessidades de uma família quanto tornar as cidades mais sustentáveis e inteligentes, como é o caso de Tóquio, Londres e Barcelona.

O protótipo Mobii, que está sendo desenvolvido pela Ford e pela Intel, pretende reinventar o interior dos automóveis. Ao entrar em um carro com essa tecnologia, uma câmera vai fazer o reconhecimento do rosto do motorista, a fim de oferecer informações sobre seu cotidiano, recomendar músicas e receber orientações para acionar o mapa com GPS.

Se o sistema não reconhecer a pessoa, ele tira uma foto e manda as informações para o celular do dono, evitando furtos. Esse é um exemplo de um carro dentro de um ambiente da Internet das Coisas, com acessórios online e agindo de maneira inteligente.

Outro exemplo de aplicação da Internet das Coisas, envolve uma parceria da fabricante de elevadores Thyssenkrupp com a Microsoft. Juntas, as empresa desenvolveram um sistema inteligente e online para monitorar os elevadores através de call centers e técnicos. O software funciona em grandes redes de computadores de mesa e portais, além de rodar em um app para tablets com Windows.

O intuito do programa é prestar assistência em tempo real e evitar acidentes com manutenções preventivas nos elevadores da marca. Essa iniciativa resulta em uma redução de custo e é um exemplo de aplicabilidade da Internet das Coisas em infraestrutura.

A Universidade da Califórnia de São Francisco (UCSF) também está investindo nesse ramo e usou Google Glass na mesa de cirurgia. O teste foi feito pelo doutor Pierre Theodore, um cirurgião, mas ele enfrentou alguns problemas. Os comandos de voz não funcionaram bem na hora de fazer uma operação e para agilizar os procedimentos, um operador acionou os comandos dos óculos pela conexão sem fio.

O aparelho funcionou com imagens de raio-X, mas precisou de uma claridade menos intensa para exibir informações com maior nitidez. A iniciativa pode ser o início do uso de gadgets móveis em massa por parte de médicos, sobretudo os novos óculos tecnológicos.

Fonte: techtudo.com.br

O ecossistema de IoT no Brasil ainda é fragmentado. Há desafios de ampliar a capacidade de consultoria e integração para que as empresas de tecnologia da informação e comunicações ofereçam soluções de ponta a ponta em IoT. “Novos modelos de negócios evoluem rapidamente em diferentes mercados no Brasil tanto por meio de empresas estabelecidas, como de startups, gerando um cenário positivo para inovação e coinovação de soluções para necessidades especificas do país”, afirma Renato Pasquini, diretor de pesquisa e consultoria em transformação digital da Frost & Sullivan para América Latina.

Fonte: idgnow.com.br


Outra barreira para a ampla utilização no Brasil é a limitação da velocidade, cobertura  e estabilidade da rede de internet em alguns locais.

Negócios

A Internet das Coisas pode ser aplicada tanto em pequenas lojas ou mercados como em grandes empresas, já que ela pode ser útil em áreas como vendas, atendimento ao cliente e até administração.

Saúde

Na área da saúde, diversos sistemas podem ser desenvolvidos para melhorar a vida de pacientes. Com a ajuda dos dispositivos conectados, médicos poderão acessar informações, histórico e administração de medicamentos para acompanhar o estado físico e pressão cardíaca das pessoas que atendem. 

Agropecuária

A agropecuária é uma das áreas mais beneficiadas pela Internet das Coisas, já que, a partir desta tecnologia, é possível fazer uma irrigação inteligente do solo de forma automática, identificar pragas e doenças, e criar estufas inteligentes, que produzem alimentos de forma automatizada. 

Entretenimento

Além de proporcionar experiências únicas e mais imersivas para o usuário, a IoT pode auxiliar no gerenciamento de dados dos consumidores. Assim, a partir de sensores incorporados aos aparelhos, empresas do setor poderão criar anúncios mais personalizados, que conversam com interesses específicos de cada pessoa. 

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